sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Pelos Velhos Tempos
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Irracional
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Oceano
domingo, 20 de novembro de 2011
Quando...
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Na ponta do nariz
sábado, 12 de novembro de 2011
Noite
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Feito Barata Tonta
Gabito Nunes
(...)
É o jeito, o cheiro, o modo de vestir, como caminha, como olha, como para. Não sei. Eu amo. Ela retribui. Não há outros motivos pra estacionar se não for nesses termos, com esses votos e afirmações diárias. "Te amo, sim. Só que de vez em quando me esqueço", falou ela, numa briga da semana passada. Ela enche a boca pra dizer bom dia, antes mesmo do dia, que pelo visto acordou melancólico, mais uma vez. Não estou todo confortável, mas tudo bem, agora estou acordado e de acordo. Ela lambe o topo, sem os dentes, e me olha, "e aí?" Ela me convence. Pronto, sinto tesão."
Quase lá
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Tati Bernardi
domingo, 18 de setembro de 2011
Última Postagem
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Lógica do Exagero
E por isso ando escrevendo como louca. Pois apenas quero, apenas gosto.
Independente de ficar bonito.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Perigosamente distraída.
Querido Diário,
Querido Diário, mal posso escrever entre as lágrimas. Não sei se de terror ou tristeza. Me distraí. Tive um de meus "momentos de ingenuidade", como costuma dizer vovó. Deixei Speedy escapar, e o segui, chegando tarde demais. Foi o horror. Não consegui me mover, e assisti em câmera lenta eles rasgarem, como faço com papel, Speedy. Via apenas sangue em meio aos dentes daquele monstro, e pedaços de sua pele, marrons, misturados ao vermelho. Entrei em choque, e depois de um tempo, desabei em lágrimas. Vovó me disse para não ser inocente. E que são justamente essas coisas que quer evitar. E então algo aconteceu, diário. Ela apareceu. Lembra dela? Sim, aquela voz. Ela fica falando, e não se conteu ao dizer, através de mim: 'Não seria tão inocente se visse algo do mundo que não fosse pânico, que é o que habita essa casa.'
Lamento por ter rasgado meu baby doll, gostava dele. Mas a voz mandou, então obedeci.
Fui obediente. Segui cada conselho da voz. Peguei a metralhadora, e visitei quarto por quarto. Pena que as paredes com revestimento acústico encobertaram os tiros, então cada quarto eram novos olhos surpresos me admirando no escuro. Ah, nota: Mamãe não é bonita por dentro, como papai costuma dizer. É nojenta, sangue não combinou com ela.
Nota: devido ao limite de linhas impostas, e restrição ao tema (diário), esse conto não ficou no modo ideal ao meu ver. Mas espero que tenham gostado, tentei abranger a idéia da falsa inocência, mesmo que em pouco espaço. Pude interpretar essa personalidade a partir do fato dela viver trancafiada em uma casa, e a reação dos pais após a flagar se masturbando: ela foi criada para ser assim. Apenas não contavam que ela não era, o que nos leva às suas indagações no texto de Gregório e ao final surpreendente.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Ingenuidade
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Que atire o primeiro osso quem nunca amou um cão
Porque já passou de clichê a história do cão é o melhor amigo do homem.
É muito estranho, para se pensar. É raro se criar tanto afeto, amar, algo que não é humano.
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
I wanna hold your hand
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Luis Fernando Veríssimo
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Hunger Games
A(morte)cer
Mas não resta escolha.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Vermelho
domingo, 14 de agosto de 2011
Feito por Hermione (Autoria de LS)
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Relógio Biológico
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Ele Problema
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Bucólico
terça-feira, 12 de julho de 2011
Por Pleb's!
quarta-feira, 8 de junho de 2011
domingo, 5 de junho de 2011
Solidão em Atos Simples
sábado, 28 de maio de 2011
E o amor?
Metamínia do inexistente
Noite Eterna, Claudia Gray
Solenemente, abri o cartão e li o que estava escrito.
Tive que sorrir. Lucas de fato me entendia.
E não estou dizendo adeus agora.
Vamos estar juntos de novo, Bianca. Não sei onde, nem quando, mas sei disso, sem dúvida alguma. Não poderia ser de outra forma.
Tenho que acreditar nisso. Porque acredito em você.
- Eu acredito nisso, Lucas - sussurrei. Nós nos reencontraríamos algum dia, e tudo que eu precisava fazer era aguentar até que esse dia chegasse. De algum modo, Lucas e eu acharíamos um modo de estar juntos de novo.
Coloquei o cartão junto a meu peito. Eu o queimaria daí alguns minutos, mas ainda não, não naquele momento."
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Anonymous
He sat alone, towards the rear of the train. His forehead kissed the glass window. His ear buds snugged tight. He seemed pretty still, eyes closed, he bundled his sweater into a ball and placed it on his left shoulder. Soft. He could feel the vibrations of the train and the heavy beat of the music. His feet tapped the floor in harmony with the hard beat. Tap tap.
The music gave him peace. It allowed him to think. He felt connected. He sensed a pair of eyes on him, but he didn’t care. He had no specific destination. He stepped off the platform and could feel the thunder of the subway. He blended in. Everyone was anonymous, but everyone had a story.
sábado, 7 de maio de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Mais uma
E lembra de todos aqueles sentimentos ruins que você me contou? É, eu estou tendo eles agora. Mas eu não queria. Nem por um segundo eu queria que você tivesse eles. Nem naquele momento em que fui eu quem os causei. E eu só causei por medo de causar. Foi isso.
E agora cá estou eu. Chorando, e gripada. Tossindo. Deitada. Sem conseguir dormir. Pensando em você como penso sempre desde aquela vez em que nos reencontramos e eu me dei conta da burrada que eu fiz, dia após dia. Pensando em você.
E tudo me lembra você. Todas as músicas de todas os albuns de todos os artistas. Sabe, como eu costumava dizer o quão legal era que todas as musicas me lembravam você? Agora é tortura.
Cada canto em que nos beijamos, que saimos, que vivemos, e até naqueles em que não.
Cada vez que olho pro telefone, lembrando as vezes em que fiquei horas olhando pra ele, para ver se você ligava. E quando você ligava, e eu passava mais horas conversando com você.
E a espectativa de abrir meu celular. Nossa, aquela fração de segundo era um turbilhão. E ver algo que não era meu maldito plano de fundo, mas sim uma mensagem sua, era a coisa mais linda do mundo.
E quando você pôs meu despertador em horas iguais sem eu saber. Só pra eu olhar e saber que você estava pensando em mim.
E eu sei que estava.
Porque você sempre esteve. Lá, pensando em mim. Cuidando de mim. Esperando por mim. Me amando.
Eu só não estive lá por você.
E agora você não está para mim.
Então, cá estou eu. Chorando, e gripada. Tossindo. Deitada. Sem conseguir dormir. Pensando em você como penso sempre desde aquela vez em que nos reencontramos e eu me dei conta da burrada que eu fiz, dia após dia. Pensando em você.
segunda-feira, 14 de março de 2011
Aonde menos se espera
Centésimo
“Sou mulher e escrevo. Sou plebeia e sei ler. Nasci serva e sou livre. Vi na minha vida coisas maravilhosas. Fiz na minha vida coisas maravilhosas. Durante algum tempo o mundo foi um milagre. Depois a escuridão voltou. (..) As Boas Mulheres rezam. Eu escrevo. É a minha maior vitória, a minha maior conquista, o dom de que me sinto orgulhosa; e embora as palavras estejam a ser devoradas pelo grande silêncio, constituem hoje a minha única arma."
-RM
terça-feira, 1 de março de 2011
O Melhor Amigo do Homem
Ah, o maravilhoso mundo dos livros. Sete vidas, mil vidas. Indas e vindas. Amores, tragédias, conquistas. O ser humano em sua pureza. O ser descritivo. Ou o ser ou não ser, eis a questão.
Ah, o impressionante mundo dos livros. Eterno. Viajar parado. Parar viajando. Estimado, tolerado, ignorado. São poucos mas muitos aqueles que desvendam seus mistérios reais. Sortudos são eles, pois palavras são ações. O que seriam das palavras sem as ações, e o que seria da linguagem sem as palavras?
Ah, o companheiro mundo dos livros. Fugir, viver. Pois a imaginação é real. É real? É real. E nada é mais original que sua própria imaginação. E nada mais um livro é do que sua imaginação.
Ah, o mundo dos livros...
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
(S)Cem Motivos
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Desvio
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
[CENSURADO] o que eles pensam.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
O Nome Do Vento
"Meu nome é Kvothe, com pronúncia semelhante à de ‘Kuouth’. Os nomes são importantes, porque dizem muito sobre as pessoas. Já tive mais nomes do que alguém tem o direito de possuir.
Meu primeiro mentor me chamava de E’lir, porque eu era inteligente e sabia disso.
Minha primeira amada de verdade me chamava de Duleitor, porque gostava desse som. Já fui chamado de Umbroso, Dedo-Leve e Seis-Cordas. Fui chamado de Kvothe, o Sem-Sangue; Kvothe, o Arcano; e Kvothe, o Matador do Rei. Mereci esses nomes.
Comprei e paguei por eles.
Mas fui criado como Kvothe. Uma vez meu pai me disse que isso significava ‘saber’.
Fui chamado de muitas outras coisas, é claro. Grosseiras, na maioria, embora pouquíssimas não tenham sido merecidas.
Já resgatei princesas de reis adormecidos em sepulcros. Incendiei a cidade de Trebon.
Passei a noite com Feluriana e saí com minha sanidade e minha vida. Fui expulso da Universidade com menos idade do que a maioria das pessoas consegue ingressar nela.
Caminhei à luz do luar por trilhas de que outros temem falar durante o dia. Conversei com deuses, amei mulheres e escrevi canções que fazem os menestréis chorar.
Vocês devem ter ouvido falar de mim."