segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Ele Problema

O Problema Ele, então.
Não vou parar. Não consigo.
Não consigo parar de pensar no Problema Ele, pelo menos uma vez ao dia, passa pela mente, atinge o coração. Uma pontada, como agulha, como vacina, mas em vez de curar, adoece.
Ele vem na cabeça, passa pelos olhos e sai pela boca. Não me contenho, não consigo. Ou me continha.
As vezes penso que pode ser meu romance exagerado, meu coração de poetisa, o excesso do querer-e-não-ter. Mas talvez sejam as lembranças que pesam no peito. O beijo, os apelidos, o pôr-do-sol, a praça. Como éramos diferentes entre nós e diferentes daqueles ao nosso redor. Diferentes, diferentes...
Seu drama, meu drama, dois atores em um 'Imenso Palco de Loucos' como diria William Shakespeare. Só vivendo intensamente uma pequena parte da vida que era aquele romance, de dois pontos de vistas, dois bons pontos de vistas, apenas que o seu era melhor.
E é por isso que lembro.
Lembro das coisas boas. As coisas ruins não parecem mais me aterrorizar.
E isso é ruim, pois o que me aterroriza agora é o presente.
O presente sem ele.
O que me trás de volta ao Problema Ele.
Mais uma vez aqui, pelo menos uma vez ao dia, revivendo-o.
Não vou parar. Não consigo.
O então, Problema Ele.

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