Tenho aquela angustia no peito, mas talvez tenho me acostumado com você me rejeitando. A questão é porque você tenta criar esperanças para depois me ignorar. Mas por agora, me sinto dopada.
Na verdade, penso no que fazer. Esperar um pouco, talvez, para seguir em frente de vez. Porque decidi que vou reagir como você reage: infantilmente. Porque enquanto você me teve nesse tempo, você vai me perder.
E se arrependerá. Pode apostar.
E olho ao meu redor. E vejo esperanças. Um começo novo. Sim, é difícil desfazer, mas você não me deixa escolhas. Você não corre. Você me deixa. Você solta minha mão.
Você não fala, você silencia.
E eu estou cansada de falar com seu silêncio.
Então, você está me perdendo. E talvez agora não faça efeito, mas vai fazer. Eu só.. sei disso.
Saber. Não espero que ele venha atrás agora. Aliais, sei que não muda eu me sentir desse jeito, porque ele não sabe, ou não se importa, como me sinto. Mas decidi que talvez tenha de eliminar ele de vez na minha vida: "Não, não podemos ser amigos". Se arrependa.
E então, vejo o outro. E tenho esperanças. Porque eu não posso deixar de olhar para o outro e respirar fundo e pensar: "Deus, como ele é lindo." E talvez o outro não seja complicado, dramático. Se importe. Fale comigo, ao menos. Me responda, ao menos.
E sim, talvez eu ainda não esteja pronta para o outro. E sim, estou cansada de últimos avisos invisíveis: a partir de amanhã vou parar de pensar nele, e de não acontecer.
Mas não resta escolha.
Mas não resta escolha.
Você está fazendo a sua.
Está soltando minha mão.
Então, me resta dopar, amortecer, pra não sentir a dor.
E tentar mergulhar mais uma vez...
Pra alcançar esperanças.
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