domingo, 18 de setembro de 2011

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Bati a cabeça na parede. Sentia a água escorrer sobre minha pele. 'Eu odeio ele. Eu odeio ele. Eu odeio ele'.
Me dobrei no meio, como se levasse um soco no estômago. Mal conseguia me manter de pé ao lembrar da dor que ele me trazia. Soluçava.
Porque ele faz isso comigo? Dor, dor, dor, dor... Dor de amor dói como morrer. E eu estou cansada de morrer todo dia e você estar pouco se fudendo. Me matando.
É irônico o modo como eu sofri para não te machucar e você me machucar e não se importar. Aliais, chego a duvidar que você me amou, ou sofreu por mim. Porque não é possível você fazer isso comigo sabendo como dói. Parece que não me conheceu. Que esqueceu qualquer afeto que já tivemos. Qualquer lembrança boa, ou saudade. Parece que você não me amou, porque mesmo que não amasse mais, não faria isso com alguém que já foi importante com você.
E você nem lembra. Você esquece, você não se importa.
Parece outra pessoa.
Queria que você visse, meu rosto inchado de chorar, o desespero de não ter o que fazer. Queria que você ao menos se sentisse culpado em relação à isso, mas duvido. Duvido que sequer tenha se tocado. Mesmo se lesse isso. Você iria dar de ombros, não ia reagir.
Minha dor é pior. Eu pelo menos tentava conter a sua.
Você me ignora, não me retorna, esfrega na minha cara, e nem lembra, nem lembra, nem pensa, nem pensa...
Eu te odeio. Te odeio por não se importar, e me odeio por me importar.
Parabéns. Esse vai ser meu ultimo suspiro de amor. Porque agora, só há raiva.
Mas você não liga, não é mesmo?

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