domingo, 20 de novembro de 2011

Quando...

Sabe quando você tira uma foto e as luzes parecem pequenos vagalumes brilhando, pequeninas bolas de claridade?
Então, são essas luzes que vejo nessas horas.
Minha respiração prende, e eu sinto meus próprios olhos sorrirem. Meu peito se preenche, e não estou mais sozinha: há borboletas no meu estômago.
Eu sempre, sempre, olho para seus lábios, apenas não consigo evitar, normalmente os semi-cerro para depois fechá-los.
Produzo adrenalina e meu coração dispara, minha mente lança um turbilhão, e, por trás da escuridão que enxergo, projeta-se um milhão de imagens e pensamentos, contínuos e mútuos, repentinos.
Se sinto sua respiração próxima à minha então, tudo se multiplica.
É uma das melhores partes, na minha opinião. É o começo, o preparo, o que antecipa. E não importa quantas vezes ele aconteça: toda vez é excitante e diferente.
Aqueles pequenos segundos antes dos nossos lábios se encontrarem, quando nos aproximamos e nosso cérebro, seguindo uma série de desclaves lógicos, faz o 'clique' e nos damos conta do que vai acontecer.
E tudo clareia, para se seguir das borboletas, e pulmões cheios, e cílios calmos se encontrando, e sensibilidade da pele correndo como impulsos e choques e eletricidade.
E ai.. e ai, meu amor, é quando a mágica acontece.

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