Dei este nome à meu blog por que gosto de escrever continhos de amor, e cada um deles é como uma doce mordida de amor.
Então, aqui mais uma doce mordida de amor, para alguém.
Eu estou nervosa.
Olho ao meu relógio, impaciente.
Cinco minutos de atraso.
Agora, seis.
Tic, tac, tic, tac, faz meu relógio, ao ritmo das batidas de meu coração.
Olho para os lados. Ele disse que viria. Então cadê ele?
Será que ele esqueceu? Ou desistiu?
Bem capaz.
"Pare", pensei para mim mesma "ele pode estar demorando para se arrumar"-sei. Logo descartei este pensamento. Porque ele se arrumaria para me encontrar?
"Ou talvez o carro tenha dado problema". Ahhhhhh! Pare com esses pensamentos positivos, me irritam. Está na cara que ele não vem, apenas me convidou para rir de minha cara.
Tic tac, tic tac.
Sete minutos.
Aonde eu estava com a cabeça, ao achar que logo ele, tão lindo e perfeito, queria sair comigo?
Devia ter percebido que era uma aposta.
E agora, ou que vou fazer, passei o dia inteiro me arrumando e esperando... Eu sou tonta mesmo.
Sentei na calçada.
Tic tac, tic tac. 8 minutos e 7 segundos.
Olho para mim mesma. E depois aperto os olhos. Lágrimas de raiva saem de meus olhos. Eu fui tão ingênua, pensando que ele viria. Tão boba, criando esperanças. Ao me lembrar de como fiquei parada escolhendo minha roupa em frente ao armário, de como me preparei, ensaiando conversas e sorrisos no espelho, apenas comecei a chorar mais.
Não, eu não estava com pena de mim mesma! Estava com raiva! TONTA TONTA TONTA TONTA! Não devia ter vindo.
Tic tac, tic tac.
10 minutos.
Já chega. Vou embora. Me levando, pego minhas coisas e começo a caminhar. "Pare de chorar, sua boba." Enxuguei minhas lágrimas. Guardaria elas para quando chegasse em casa.
O vento bate em meu vestido, e deixo cair minha bolsa. Ai que raiva, as coisas de dentro cairam.
Me abaixei para pegá-las, mas uma mão agarrou-as antes.
Olho para cima, e lá está ele, me olhando com seus olhos tão gentis.
"Mil desculpas pelo atraso", ele começa, e agora as batidas de meu relógio não acompanham mais a de meu coração. Meu coração bate mais rápido. Bem mais rápido. "Eu queria me arrumar bem, para te encontrar. Você está linda. Vamos lá?"
Ele pega em minha mão, e caminhamos de volta.
Sabe, ter vindo não foi uma escolha boba.
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Vampire Knight
"Mesmo ambos sabendo que nossa pessoa amada nunca nos notará...
Não podemos apagar esse pequeno sentimento de dentro de nós que continua tendo esperanças em vão.
Depois de tantas preocupações e considerações... No fim...
Quero ser capaz de ser como Ruka e acreditar em mim mesmo...
Queria saber se o dia que serei capaz de seguir meu próprio caminho chegará."
De Kain para Ruka.
Ruka ama Kaname que não a ama. Kain ama Ruka que não o ama.
Não podemos apagar esse pequeno sentimento de dentro de nós que continua tendo esperanças em vão.
Depois de tantas preocupações e considerações... No fim...
Quero ser capaz de ser como Ruka e acreditar em mim mesmo...
Queria saber se o dia que serei capaz de seguir meu próprio caminho chegará."
De Kain para Ruka.
Ruka ama Kaname que não a ama. Kain ama Ruka que não o ama.
domingo, 25 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Bom, aqui é a Aninha, e eu estou aqui para mostrar um de meus planos. Este tem o codinome de "roubar um banco".
Deixe-me explicar: eu minha amiga-psicopata Catarina decidimos escrever um livro, e nos baseamos num sonho que ela teve, no qual A Morte se apaixona.
Mas nosso projeto é (supostamente, pois todo mundo já sabe dele) secreto, então quando falamos nele falamos que na verdade estamos planejando um assalto á um banco (o que é bem provável, já com toda essa história de Catarina-psicopata e etc.).
Aqui está nossa versão de "primeiro capítulo", e não se assuste: somos iniciantes.
Como nossa história é meio complicada, decidimos começar explicando-a, o que deixa o começo um pouco "apressado".
Então, decidimos fazer na parte em que ele explica um diário para si mesmo (mais para frente entenderá por que ele fez isso).
Como estamos nos primeiro passos, provavelmente iremos reescrever, mas decidi publicar aqui no blog porque:
a) ninguém lê;
b)para não perder.
c)as pessoas darem palpites.
Nosso personagem principal, Matthew, é baseado em Cal de Os Primeiros Dias (Scott Westerfeld), um livro e um personagem que eu e Catarina simplesmente AMAMOS, e o livro é considerado meu favorito (e olhe que eu já li BASTANTE livros).
Tentamos fazer ele inteligente e sarcástico, como Cal, porém não esta dando muito certo. Mas tudo bem, pois sabemos que no final Matthew vai ter personalidade própria, e quando ouvirmos alguma coisa de certo jeito vamos pensar "Isso é tão Matthew!".
Saibam que estou realizando um de meus sonhos (escrever um livro) e desejo que publicá-lo um dia seja mais um sonho realizado.
Bom, aqui está o primeiro capítulo versão Um. Espero que apreciem.
P.S.: As palavras/termos em rosa foram escolhidos pela Catarina.
Os termos em verde é por que serão explicados no final do post.
Os termos em azul é por que são da Catarina e precisam ser explicados.
Se alguém algum dia ler isto, por favor nos dê opiniões do que podemos mudar.
Primeiro Capítulo: (Não tem nome ainda)[8]
Deus, seria capaz de me jogar do Ganges com uma pedra amarrada no pescoço.[1] Vou acabar no hospício com tantos Exageros. Meu trabalho me mata. Que dizer, mataria, se eu não fosse imortal.
Isso é que é o pior de tudo.
Não importa o quanto eu trabalhe, eu sei que irei acordar amanhã e terá mais trabalho. E eu nem posso me matar!
Ser um Anjo da Morte não é nada fácil.
Deixe-me explicar: eu minha amiga-psicopata Catarina decidimos escrever um livro, e nos baseamos num sonho que ela teve, no qual A Morte se apaixona.
Mas nosso projeto é (supostamente, pois todo mundo já sabe dele) secreto, então quando falamos nele falamos que na verdade estamos planejando um assalto á um banco (o que é bem provável, já com toda essa história de Catarina-psicopata e etc.).
Aqui está nossa versão de "primeiro capítulo", e não se assuste: somos iniciantes.
Como nossa história é meio complicada, decidimos começar explicando-a, o que deixa o começo um pouco "apressado".
Então, decidimos fazer na parte em que ele explica um diário para si mesmo (mais para frente entenderá por que ele fez isso).
Como estamos nos primeiro passos, provavelmente iremos reescrever, mas decidi publicar aqui no blog porque:
a) ninguém lê;
b)para não perder.
c)as pessoas darem palpites.
Nosso personagem principal, Matthew, é baseado em Cal de Os Primeiros Dias (Scott Westerfeld), um livro e um personagem que eu e Catarina simplesmente AMAMOS, e o livro é considerado meu favorito (e olhe que eu já li BASTANTE livros).
Tentamos fazer ele inteligente e sarcástico, como Cal, porém não esta dando muito certo. Mas tudo bem, pois sabemos que no final Matthew vai ter personalidade própria, e quando ouvirmos alguma coisa de certo jeito vamos pensar "Isso é tão Matthew!".
Saibam que estou realizando um de meus sonhos (escrever um livro) e desejo que publicá-lo um dia seja mais um sonho realizado.
Bom, aqui está o primeiro capítulo versão Um. Espero que apreciem.
P.S.: As palavras/termos em rosa foram escolhidos pela Catarina.
Os termos em verde é por que serão explicados no final do post.
Os termos em azul é por que são da Catarina e precisam ser explicados.
Se alguém algum dia ler isto, por favor nos dê opiniões do que podemos mudar.
Primeiro Capítulo: (Não tem nome ainda)[8]
Deus, seria capaz de me jogar do Ganges com uma pedra amarrada no pescoço.[1] Vou acabar no hospício com tantos Exageros. Meu trabalho me mata. Que dizer, mataria, se eu não fosse imortal.
Isso é que é o pior de tudo.
Não importa o quanto eu trabalhe, eu sei que irei acordar amanhã e terá mais trabalho. E eu nem posso me matar!
Ser um Anjo da Morte não é nada fácil.
*
30 de Fevereiro de 2009, na cama com meu gato Napoleão.
Olá. Eu sou você. Tudo bem? Espero que até ai já tenham criado uma roupa invisível.
Tá bom, eu sei que você não está entendendo, afinal acabou de acordar, não se lembra de nada. E tudo que encontrou em cima da cama foi este diário.
Este diário foi escrito por você, aliais, por mim, no passado, para esta hora em que você acordasse e não lembrasse de nada tivesse algumas respostas.
Eu sei que você está cheio de perguntas na cabeça (isso sempre acontece comigo, quer dizer, com você. Ah, conosco), então como eu sou você, sei que perguntas são, portanto vou respondê-las:[1]
a) Seu nome é Matthew.
b) Você (eu) é lindo.
c) Você tem infinitos anos (mas corpinho de 17).
d) O que aconteceu que você não se lembra de nada?
Você era um Anjo da Morte e "morreu".
Não se assuste com o nome "Anjo Da Morte". Eu não mato pessoas. Quer dizer, a não ser que elas me irritem.
Brincadeira (ou não).
Ah! E esqueça a foice. Isso mesmo. E nem pense na capa preta.
E não, não sou uma mulher. Não mesmo. Claro que não. Está duvidando da minha masculinidade?!
Tá bom, não tem jeito. Eu sei que você ainda imagina a Morte com aquela com a foice gigante.
Não querendo me gabar, eu também tenho uma foice gigante. Mas ela fica em outro lugar, mais hum... particular. [2]
Brincadeira (ou não).
Ah! E esqueça a foice. Isso mesmo. E nem pense na capa preta.
E não, não sou uma mulher. Não mesmo. Claro que não. Está duvidando da minha masculinidade?!
Tá bom, não tem jeito. Eu sei que você ainda imagina a Morte com aquela com a foice gigante.
Não querendo me gabar, eu também tenho uma foice gigante. Mas ela fica em outro lugar, mais hum... particular. [2]
Mas eu não uso essa foice para matar as pessoas (não que eu saiba, você sabe como as mulheres são, toda aquela euforia, um ataque no coração, ninguém sabe...). [2]
Na verdade, em meu trabalho eu salvo pessoas.
Na verdade, em meu trabalho eu salvo pessoas.
Mas, para explicar meu trabalho, vou primeiro te contar sobre o Big Boss. [3]
Ter Deus como chefe, até que não é ruim. O salário não é lá grande coisa, mas a imortalidade e o décimo terceiro [3] compensam.
Bom, meu chefe, lá no começo, era um cara tranquilo, você sabe.
Já ouviu a história de Adão e Eva? Você sabe, aquela dos caras pelados. Então, tudo começou com aquela cobrinha[4], que fez a Eva morder o fruto proibido.
Para puni-los, ele virou papai. Isso mesmo, pois virando papai, ele criou a morte.
Ele teve os trigêmios mais diferentes do mundo, também chamados de Os Três: Enfermo, Loucura, e Destino. Juntos, são as Causas de Morte.
Enfermo, cuida das mortes por doenças, como cancêr (o orgulho do papai Enfermo, o cancêr. Oh que "cuti cuti", causador de tantas mortes que dá até vontade de apertar)[5], AIDS e parasitas, todas essas coisas.
Para Loucura[4] ( que é um pitel, mas não posso me envolver com as filhas do chefe), Ele designou as mortes por suicídio, crimes bárbaros, tudo aquilo que a pessoa tem de ser muito maluca para tentar.
E meu preferido ( eu sei que você esta prevendo isso agora, tá?!)[5] o Destino. Ele cuida de todo o resto, desde acidentes aéreos, até um vaso caído na cabeça. E é cujo os anjos me dão mais trabalho.
Sim, cada um d'Os Três[5] tem um exército de anjos, para cuidar das mortes.
É isso que dá ter um chefe mulherengo.
Porque como Deus tem seus anjos, Os Três também tem. Mão é que eles sejam maus, é o ciclo natural da vida.
Porque como Deus tem seus anjos, Os Três também tem. Mão é que eles sejam maus, é o ciclo natural da vida.
A criança nasce. Um anjo da guarda é designado para cuidar dela. O anjo da guarda vai driblando os anjos dos Pestinhas de Deus[6], que tentam levar se protegido antes da Hora[7] . Até que o anjo da guarda sente que está na hora de seu protegido passar desta para a melhor. O anjo percebe que irá se despedir do humano, por dois jeitos, chamado "sintomas". O primeiro Sintoma é que o anjo e o humano tem uma corrente, uma linha que os une, e que próxima a morte começa a se romper, para que quando estiver na Hora, eles possam se separar e para que apenas o humano seja levado pelo anjo de um d'Os Três, e que o anjo da guarda possa cuidar então de outro humano. Até ai, tudo bem?
O outro Sintoma de que é a Hora de seu protegido partir é que o humano é "tocado" por um anjo do Causador da Morte. Se um humano for "tocado" por um anjo de Enfermo, uma marca de lua surgirá em sua testa. Por um anjo de Loucura, irá aparecer uma marca de um sol. E por Destino, uma estrela.
Portanto, o anjo da guarda sente os Sintomas, eles acontecem, o humano é levado por um anjo d'Os Três e o anjo da guarda parte para proteger outro, certo?
Errado.
E é ai que eu entro.
(Fim do Primeiro Capítulo versão Um)
.
Legendas:
[1]Acho que esta parte ficou confusa, se alguém ler isto, tente ajudar.
[2]Sim, é no mal sentido. Só alguém com a mente realmente poluída vai entender (exemplo: Catarina).
[3]Chefão, em inglês. Achamos que fica legal, pois no jogo do Mario ( e muitos outros) é assim que se chama o monstro final mais forte que devemos enfrentar.
[4]Não sei se deu para entender, mas Loucura é uma mulher.
[5]É uma sacada para pessoas inteligentes (exemplo: Catarina). (Os dois termos com o número 5 valem).
[6]Os Três. :D
[7]Quisemos chamar a Hora da Morte de Hora, mas não se se deu para entender muito bem. Novamente, ser alguém ler isto, esclareça dúvidas e dê sua opinião.
[8]Esse não é o nome do capítulo, é por que não tem nome mesmo. :P
[1]É uma coisa que os indianos falam par dramatizar. Pelo menos, segundo a Catarina. Ganges é um rio indiano.
[2]Ela quis dizer quando as mulheres... hm.. você sabe, com o Anjo da Morte. Ei!, não olhe para mim.
[3]Nem sei se isso existe em outros países, mais vai ser problema deles e eles não souberem que décimo terceiro é uma "bonificação" de dinheiro.
[4]Dessa vez não é no mal sentido.
[5]Ela quis fazer assim para ficar parecido com o "d'a Toca" do Harry Potter.
Mais uma vez, se alguém ler de suas opiniões ai em comentários ou em qualquer outro lugar. Espero que tenham gostado.
Aninha
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Bite of love (conto),
Surtos de Reflexão Pessoal
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Lembrança inocente
-Olhe!- disse ela. Ela apontava para o céu, mais eu olhava fixamente para seu rosto.
Relutante, olhei para o céu. O céu estava lindo. Azul-anil, brilhante. Em cima de nós estava parada uma única nuvem branca, rechonchuda.
-Certo, -respondi, casualmente- estou olhando.
Ela deu uma risadinha. Deus, como eu adoro essa risadinha. É tão... fofa. Não é tipo uma risada comum, um "hahaha". É mais um.. "hihihi".
Péssima comparação.
Ela mostrou a lingua para mim e disse:
-Tontinho. É a nuvem. Ela não parece um carneirinho? Hihihi. - ela suspirou. Eu também suspirei. A risadinha me deixa abobado. Então, ela olhou para mim. - Nossas vidas podiam ser assim para sempre, não é?
Estávamos deitados na grama, virados para cima, olhando para o céu com suas nuvenzinha de carneirinhos. Pode rir. Mas ela tinha toda razão. Eu podia ficar aqui para sempre.
-Para mim, não teria problema nenhum. Estou a um passo de trazer minhas roupas e me mudar para cá. - Fiz cara de pensativo. -Aliais, posso ficar com esta roupa. Não quero sair daqui.
Ela piscou para mim, depois riu. Desviou o olhar de novo para o céu.
-A vida parece tão fácil aqui, não é? Aqui, ao seu lado. Parece até uma pintura. Ei, isto é uma boa inspiração.
Desta vez, eu ri. Ela era a melhor desenhista do mundo.
-Ei, esqueceu que isto é uma pintura? Oh não! Minha tinta está derrentendo no sol. O que eu faço?! Espere. Eu sou uma pintura. Isso quer dizer que não posso me mover. Como vou chegar mais perto de você?! - fingi pânico. Ela riu. Eu adorava fazer ela rir.
-Ah, eu dou um jeito! -ela disse, tranquila, enquanto chegava mais perto. Apoiou sua cabeça em meu peito.
Sorri. Ela também.
-Agora podem me transformar numa pintura. Eu não me importaria de ficar parado aqui para sempre, com as pessoas me observando. - eu disse, sinceramente.
-Eu também. -ela respondeu, e então fechou os olhos.
E eu também fechei os meus. Pronto, agora nada nos tiraria dali.
Nota:
Bobinho, mais eu gostei. Me inspirei em uma imagem que tenho em minha cabeça, de duas crianças deitadas observando as nuvens. Tenho esta imagem desde sei lá quando, mas é como se fosse uma lembrança. Uma lembrança inocente.
A vida podia ser inocente como meu conto, não podia? :D
Relutante, olhei para o céu. O céu estava lindo. Azul-anil, brilhante. Em cima de nós estava parada uma única nuvem branca, rechonchuda.
-Certo, -respondi, casualmente- estou olhando.
Ela deu uma risadinha. Deus, como eu adoro essa risadinha. É tão... fofa. Não é tipo uma risada comum, um "hahaha". É mais um.. "hihihi".
Péssima comparação.
Ela mostrou a lingua para mim e disse:
-Tontinho. É a nuvem. Ela não parece um carneirinho? Hihihi. - ela suspirou. Eu também suspirei. A risadinha me deixa abobado. Então, ela olhou para mim. - Nossas vidas podiam ser assim para sempre, não é?
Estávamos deitados na grama, virados para cima, olhando para o céu com suas nuvenzinha de carneirinhos. Pode rir. Mas ela tinha toda razão. Eu podia ficar aqui para sempre.
-Para mim, não teria problema nenhum. Estou a um passo de trazer minhas roupas e me mudar para cá. - Fiz cara de pensativo. -Aliais, posso ficar com esta roupa. Não quero sair daqui.
Ela piscou para mim, depois riu. Desviou o olhar de novo para o céu.
-A vida parece tão fácil aqui, não é? Aqui, ao seu lado. Parece até uma pintura. Ei, isto é uma boa inspiração.
Desta vez, eu ri. Ela era a melhor desenhista do mundo.
-Ei, esqueceu que isto é uma pintura? Oh não! Minha tinta está derrentendo no sol. O que eu faço?! Espere. Eu sou uma pintura. Isso quer dizer que não posso me mover. Como vou chegar mais perto de você?! - fingi pânico. Ela riu. Eu adorava fazer ela rir.
-Ah, eu dou um jeito! -ela disse, tranquila, enquanto chegava mais perto. Apoiou sua cabeça em meu peito.
Sorri. Ela também.
-Agora podem me transformar numa pintura. Eu não me importaria de ficar parado aqui para sempre, com as pessoas me observando. - eu disse, sinceramente.
-Eu também. -ela respondeu, e então fechou os olhos.
E eu também fechei os meus. Pronto, agora nada nos tiraria dali.
Nota:
Bobinho, mais eu gostei. Me inspirei em uma imagem que tenho em minha cabeça, de duas crianças deitadas observando as nuvens. Tenho esta imagem desde sei lá quando, mas é como se fosse uma lembrança. Uma lembrança inocente.
A vida podia ser inocente como meu conto, não podia? :D
Momento de reflexão. (Pule isto)
Por que será que ninguém me vê (fisicamente e mentalmente) do jeito que eu me vejo?
Deus, o mundo é tão injusto.
E injustiça é a coisa que eu mais odeio.
Oh!, que sorte.
Às vezes eu acho que escrevo contos para me refugiar da vida real. Viver nos contos deve ser muito mais fácil do que viver na vida real.
Pois nestes contos, você sabe que o final vai ser feliz (pelo menos nos meus). Agora, na minha vida, eu tenho quase certeza que o final não vai ser muito feliz, não.
Infelizmente, eu tem quase certeza. Por que neste "quase" fica minha esperança. E esperança, para mim, é sinonimo de decepção.
Sim, eu sou pessimista. Mas só de mentirinha. Por que sempre tem um "quase" para me dar esperanças. É por isso que eu me decepciono tanto.
E, agora mesmo, existe o "quase". E, verdade, eu tenho MUITA raiva desse "quase" de esperança. Por que não era para ele existir. Era para quando chegasse a notícia ruim eu pensasse assim: "Eu já sabia que isto ia acontecer", e não "AH NÃOOO!", como sempre acontece, por causa da micro-esperança chamada "quase".
Bom, voltando á alguns parágrafos atrás, eu acho que gosto de escrever contos por isso. Porque no meu conto PODE não haver injustiça. E no meu conto pode haver "quases" e esperanças, por que a notícia vai ser boa. E, em vez de pensar "AH NÃOOO!" eu pensaria "EBA!" por que minha esperança se deu verdadeira.
Que sacanagem. O mundo real bem que podia ser assim.
Mas o mundo é injusto.
E eu odeio injustiça.
Oh!, que sorte.
Deus, o mundo é tão injusto.
E injustiça é a coisa que eu mais odeio.
Oh!, que sorte.
Às vezes eu acho que escrevo contos para me refugiar da vida real. Viver nos contos deve ser muito mais fácil do que viver na vida real.
Pois nestes contos, você sabe que o final vai ser feliz (pelo menos nos meus). Agora, na minha vida, eu tenho quase certeza que o final não vai ser muito feliz, não.
Infelizmente, eu tem quase certeza. Por que neste "quase" fica minha esperança. E esperança, para mim, é sinonimo de decepção.
Sim, eu sou pessimista. Mas só de mentirinha. Por que sempre tem um "quase" para me dar esperanças. É por isso que eu me decepciono tanto.
E, agora mesmo, existe o "quase". E, verdade, eu tenho MUITA raiva desse "quase" de esperança. Por que não era para ele existir. Era para quando chegasse a notícia ruim eu pensasse assim: "Eu já sabia que isto ia acontecer", e não "AH NÃOOO!", como sempre acontece, por causa da micro-esperança chamada "quase".
Bom, voltando á alguns parágrafos atrás, eu acho que gosto de escrever contos por isso. Porque no meu conto PODE não haver injustiça. E no meu conto pode haver "quases" e esperanças, por que a notícia vai ser boa. E, em vez de pensar "AH NÃOOO!" eu pensaria "EBA!" por que minha esperança se deu verdadeira.
Que sacanagem. O mundo real bem que podia ser assim.
Mas o mundo é injusto.
E eu odeio injustiça.
Oh!, que sorte.
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Noite de horror. (continuação)
"Malditos sapatos. Sabia que não podia ter posto eles. Chegam no fim do dia e doem."
Era o pensamento fútil que passava por minha cabeça. Apenas depois reparei que passava na frente do cemitério.
Sempre tive medo do cemitério, agora mais temível que nunca. A rua escura era iluminada apenas pela luz do luar, neste trecho todos os postes estavam queimados. O silêncio era tão profundo, que chegava a ser suspeitável, como um silêncio provocado para enganar. Era um silêncio mortal.
Meus passos ecoavam na rua, os saltos estalando ao encontro do chão. O frio estava em forma de vento, passando por mim como um véu. Eu tremia.
Fechei os olhos por um segundo. "Você não é boba. Já é crescida. É só uma rua escura. Que estupidez."
E foi neste momento de pensar em que abri os olhos...
E ele estava lá.
Primeiro reparei na palidez. Reparei nisto primeiro por que com a luz da lua ele praticamente brilhava.
E depois fique aprisionada a seus olhos. Cor de sangue, a íris negra. Eu entrei dentro de seu olho, e mergulhei no mar de vinho. E me afoguei nele.
Era o pensamento fútil que passava por minha cabeça. Apenas depois reparei que passava na frente do cemitério.
Sempre tive medo do cemitério, agora mais temível que nunca. A rua escura era iluminada apenas pela luz do luar, neste trecho todos os postes estavam queimados. O silêncio era tão profundo, que chegava a ser suspeitável, como um silêncio provocado para enganar. Era um silêncio mortal.
Meus passos ecoavam na rua, os saltos estalando ao encontro do chão. O frio estava em forma de vento, passando por mim como um véu. Eu tremia.
Fechei os olhos por um segundo. "Você não é boba. Já é crescida. É só uma rua escura. Que estupidez."
E foi neste momento de pensar em que abri os olhos...
E ele estava lá.
Primeiro reparei na palidez. Reparei nisto primeiro por que com a luz da lua ele praticamente brilhava.
E depois fique aprisionada a seus olhos. Cor de sangue, a íris negra. Eu entrei dentro de seu olho, e mergulhei no mar de vinho. E me afoguei nele.
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
Noite de horror
Sob a luz do luar, o cemitério está silencioso. Tudo é envolvido naquela névoa de mistério e penumbra. As covas imóveis, e o vento uivando por entre as lápides.
Então, algo se move por entre as sombras. O silêncio é tamanho que o mísero ruído já ecoa por todos os lados. A figura escondida se levanta. E o silêncio se transforma em mortal.
A figura estranha sai das sombras. Sua pele pálida é refletida pela luz do luar. Os olhos cor de sangue emanam frieza e terror. Seus movimentos eram elegantes e duros. Ele era uma beleza fria. Ele se esgueira silenciosamente atravéz do cemitério, alcançando a saída. E saindo para uma noite de horror.
Pela calçada, encontra sua vítima. Uma mulher atraente caminha.
Hora do trabalho. Sua recompensa? Sua fonte de energia. Sua recompensa? Sangue humano.
Ele aborda a vítima. A mulher se prende em seu olhar. Seu olhar belo e hipnotizante. Uma armadilha mortal.
Uma armadilha que ela caiu.
(Continua amanhã)
Então, algo se move por entre as sombras. O silêncio é tamanho que o mísero ruído já ecoa por todos os lados. A figura escondida se levanta. E o silêncio se transforma em mortal.
A figura estranha sai das sombras. Sua pele pálida é refletida pela luz do luar. Os olhos cor de sangue emanam frieza e terror. Seus movimentos eram elegantes e duros. Ele era uma beleza fria. Ele se esgueira silenciosamente atravéz do cemitério, alcançando a saída. E saindo para uma noite de horror.
Pela calçada, encontra sua vítima. Uma mulher atraente caminha.
Hora do trabalho. Sua recompensa? Sua fonte de energia. Sua recompensa? Sangue humano.
Ele aborda a vítima. A mulher se prende em seu olhar. Seu olhar belo e hipnotizante. Uma armadilha mortal.
Uma armadilha que ela caiu.
(Continua amanhã)
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Final feliz... ?
Sabe, ele é tão lindo. Dá vontade de segurar ele e não deixar soltar nunca mais. Nunca, nunca mais.
"O que você está olhando?" ele me pergunta, sorrindo, e eu paro de encarar. Deus, preciso parar de fazer isso. É só que eu.. não me acostumo. Sabe, com a beleza dele.
Viro a cara, vermelha. Mas só ouço um risinho. Olho de novo para meus amigos ao redor, e vejo que foi da menina á minha frente. Aquela que está com o decote maior do que deveria.
"Sabe, Matthew" ela começa, olhando para ele. Ela parece se contorcer enquanto fala. Deve ser meio difícil ficar com os braços apertando o peito "acidentalmente" o tempo todo. "Você vai na festa hoje á noite?"
Olho para Matthew. Ele olhava para ela. Não para o rosto, um pouco abaixo.
"Na verdade, não" diz Matthew, para minha surpresa. "Tenho outros planos", e ele olha para mim. Que significado aquele olhar teria?
A menina-do-decote fecha a cara. Provavelmente ela queria que ele fosse.
Conheço Matthew faz três meses. Três felizes meses. Foi um encontro totalmente ao acaso. É eu nunca tinha visto ele. O que é estranho, pois aqui na cidade todo mundo conhece todo mundo. Eu estava no meu lugar preferido, a pequena livraria da cidade. Estava completamente absorta em meu mundinho, quando ouço: "Com licença, mas por acaso está lendo a continuação deste livro?" Olho para cima e vejo ele, completamente estonteante, olhando para mim. Sua mão indica um livro que eu já li muitas vezes.
E ai começamos a conversar. E conversar... eu finalmente tinha achado alguém que gostava de livros. E de ler em geral. Na minha cidade, ler parece que é uma coisa ruim. Ninguém lê. Não é a tóa que até mesmo esta pequena livraria esteja fechando.
Mas eu, e aparentemente aquele menino, gostávamos de ler. Então nós combinamos de sair mais vezes, trocar idéias e emprestar livros. E desde então três meses se passaram. Três felizes meses.
E cá estou eu, rodeado de amigos dele que não faço a mínima idéia de quem são. Uma coisa eu sei: eles não devem gostar de ler como eu e Matthew.
E volto á realidade com a vozinha nojenta da menina-do-decote.
"Ahhh. E eu tenho de ir. Preciso me arrumar. A festa é as oito horas."- Eram quatro horas da tarde. Ela se levanta, mas continua com olhos em Matthew. "Bom, se mudar de idéia, aparece lá." e ela sai andando, aliás, se contorcendo, de tanto que rebola. E ele olha. Bastante. Esse é o problema. Não adianta o quanto eu gostar de Matthew, o quanto me dar bem com ele, o quanto gostarmos das mesmas coisas, enquanto eu não for do jeito e do corpo da menina-do-decote, ele não vai olhar daquela maneira para mim. Ele e todos os meninos.
Pouco a pouco, os outros amigos de Matthew vão embora, e em pouco tempo está apenas eu e ele. Não que eu me importe. Nem um pouquinho, para falar a verdade.
"Então, o que vai fazer hoje á noite?" pergunto para ele, tentando puxar assunto. Não quero que ele vá embora.
"Ah, não sei, só sei que não quero ir á festa." ele diz, olhando para o chão. NÃO ENCARE, NÃO ENCARE, lembro quando vejo que já estou memorizando sua face de novo.
"Hmmm. Eu acho mais legal você ir para a festa do que ficar aqui sentada comigo. Pelo menos aquela sua amiga do dec... quer dizer, de blusa rosa vai estar lá."
Ele ficou confuso. "Ela não é muito legal, prefiro ficar com você."
Arã que ele prefiria. Mas resolvi não discutir.
"Terminei o livro que você me emprestou. Ahn, esqueci em casa." eu disse mordendo o lábio. Eu sempre esqueço os livros dele, e ele sempre está com os meus. Ele sorri.
"Como sempre. Tudo bem, amanhã você me devolve. E aí, gostou?" Fico feliz por um momento, pois ele falou qua vamos nos ver amanhã. "Claro!" digo, rindo. "Quando que não gostei? Ah, e por sinal, é um dos finais que não precisam ser editados". Matthew e eu temos uma brincadeira de editar os finais felizes que não gostamos muito. Aí geralmente o livro fica perfeito.
"È, realmente o final é legal. Eu gostei daquele final." ele diz, sério.
"Eu quero um final para mim que não precise ser editado" digo, meio que pensando alto.
Ele sorri e olha para mim. "Como assim?"
Mordo o lábio. Maldita mania.
"Bom, eu quero um final feliz para mim, sabe? Eu quero que minha vida sejam vários livros, todos com finais perfeitos". Deus, como sou tonta.
"Hmm. E para você agora, o que seria o final perfeito?" ele pergunta erguendo a sombrancelha. Fico vermelha, pois não podia dizer o final feliz com que sonho todas as noites fazem três meses.
"Não sei" digo, pensando se deveria dizer a verdade. Ora, claro que não. Ele riria.
"Sabe sim" disse ele me olhando fixamente. E me matando, praticamente. "Eu sei o meu."
Que não envolva a menina-do-decote por favor, por favor!
"E qual é?" pergunto, delirando de curiosidade. Mas não deixando transparecer.
Ele franze a testa. "Você já sabe." Ele se aproxima de mim, me olhando fixamente.
Deus, envolve a menina-do-decote. Tinha de envolver. Ah, a vida é injusta. E ele está tão perto...
"Não, não sei." digo tristemente.
E então, de repente não estou mais olhando para baixo com cara de filhotinho.
Estou nos braços dele. E ele me olha, intensamente. O olhar dele me perfura, mas nem eu nem ele desviamos.
Eu paro de respirar. E ele diz, quase num sussurro, mas eu ouço, pois estou bem perto dele: "Então agora vai saber. Este é meu final feliz." então ele se aproxima..
E ele me beija.
Me beija, primeiro gentil e doce, depois urgente e forte. Eu nunca tinha sido beijada antes.
Meu corpo ficava cada vez mas perto do seu e os segundos não passavam. Nós estávamos colados e o beijo não era mais apenas na boca, mas a sensação fluía pelo meu corpo inteiro. Era perfeito. Muito melhor que o meu final feliz. E daquele final feliz eu não queria sair.
Paro para e respirar, estou arfante. "É meu final feliz também. Um final feliz perfeito, que não precisa ser editado". E era mesmo.
E voltamos a nos beijar.
"O que você está olhando?" ele me pergunta, sorrindo, e eu paro de encarar. Deus, preciso parar de fazer isso. É só que eu.. não me acostumo. Sabe, com a beleza dele.
Viro a cara, vermelha. Mas só ouço um risinho. Olho de novo para meus amigos ao redor, e vejo que foi da menina á minha frente. Aquela que está com o decote maior do que deveria.
"Sabe, Matthew" ela começa, olhando para ele. Ela parece se contorcer enquanto fala. Deve ser meio difícil ficar com os braços apertando o peito "acidentalmente" o tempo todo. "Você vai na festa hoje á noite?"
Olho para Matthew. Ele olhava para ela. Não para o rosto, um pouco abaixo.
"Na verdade, não" diz Matthew, para minha surpresa. "Tenho outros planos", e ele olha para mim. Que significado aquele olhar teria?
A menina-do-decote fecha a cara. Provavelmente ela queria que ele fosse.
Conheço Matthew faz três meses. Três felizes meses. Foi um encontro totalmente ao acaso. É eu nunca tinha visto ele. O que é estranho, pois aqui na cidade todo mundo conhece todo mundo. Eu estava no meu lugar preferido, a pequena livraria da cidade. Estava completamente absorta em meu mundinho, quando ouço: "Com licença, mas por acaso está lendo a continuação deste livro?" Olho para cima e vejo ele, completamente estonteante, olhando para mim. Sua mão indica um livro que eu já li muitas vezes.
E ai começamos a conversar. E conversar... eu finalmente tinha achado alguém que gostava de livros. E de ler em geral. Na minha cidade, ler parece que é uma coisa ruim. Ninguém lê. Não é a tóa que até mesmo esta pequena livraria esteja fechando.
Mas eu, e aparentemente aquele menino, gostávamos de ler. Então nós combinamos de sair mais vezes, trocar idéias e emprestar livros. E desde então três meses se passaram. Três felizes meses.
E cá estou eu, rodeado de amigos dele que não faço a mínima idéia de quem são. Uma coisa eu sei: eles não devem gostar de ler como eu e Matthew.
E volto á realidade com a vozinha nojenta da menina-do-decote.
"Ahhh. E eu tenho de ir. Preciso me arrumar. A festa é as oito horas."- Eram quatro horas da tarde. Ela se levanta, mas continua com olhos em Matthew. "Bom, se mudar de idéia, aparece lá." e ela sai andando, aliás, se contorcendo, de tanto que rebola. E ele olha. Bastante. Esse é o problema. Não adianta o quanto eu gostar de Matthew, o quanto me dar bem com ele, o quanto gostarmos das mesmas coisas, enquanto eu não for do jeito e do corpo da menina-do-decote, ele não vai olhar daquela maneira para mim. Ele e todos os meninos.
Pouco a pouco, os outros amigos de Matthew vão embora, e em pouco tempo está apenas eu e ele. Não que eu me importe. Nem um pouquinho, para falar a verdade.
"Então, o que vai fazer hoje á noite?" pergunto para ele, tentando puxar assunto. Não quero que ele vá embora.
"Ah, não sei, só sei que não quero ir á festa." ele diz, olhando para o chão. NÃO ENCARE, NÃO ENCARE, lembro quando vejo que já estou memorizando sua face de novo.
"Hmmm. Eu acho mais legal você ir para a festa do que ficar aqui sentada comigo. Pelo menos aquela sua amiga do dec... quer dizer, de blusa rosa vai estar lá."
Ele ficou confuso. "Ela não é muito legal, prefiro ficar com você."
Arã que ele prefiria. Mas resolvi não discutir.
"Terminei o livro que você me emprestou. Ahn, esqueci em casa." eu disse mordendo o lábio. Eu sempre esqueço os livros dele, e ele sempre está com os meus. Ele sorri.
"Como sempre. Tudo bem, amanhã você me devolve. E aí, gostou?" Fico feliz por um momento, pois ele falou qua vamos nos ver amanhã. "Claro!" digo, rindo. "Quando que não gostei? Ah, e por sinal, é um dos finais que não precisam ser editados". Matthew e eu temos uma brincadeira de editar os finais felizes que não gostamos muito. Aí geralmente o livro fica perfeito.
"È, realmente o final é legal. Eu gostei daquele final." ele diz, sério.
"Eu quero um final para mim que não precise ser editado" digo, meio que pensando alto.
Ele sorri e olha para mim. "Como assim?"
Mordo o lábio. Maldita mania.
"Bom, eu quero um final feliz para mim, sabe? Eu quero que minha vida sejam vários livros, todos com finais perfeitos". Deus, como sou tonta.
"Hmm. E para você agora, o que seria o final perfeito?" ele pergunta erguendo a sombrancelha. Fico vermelha, pois não podia dizer o final feliz com que sonho todas as noites fazem três meses.
"Não sei" digo, pensando se deveria dizer a verdade. Ora, claro que não. Ele riria.
"Sabe sim" disse ele me olhando fixamente. E me matando, praticamente. "Eu sei o meu."
Que não envolva a menina-do-decote por favor, por favor!
"E qual é?" pergunto, delirando de curiosidade. Mas não deixando transparecer.
Ele franze a testa. "Você já sabe." Ele se aproxima de mim, me olhando fixamente.
Deus, envolve a menina-do-decote. Tinha de envolver. Ah, a vida é injusta. E ele está tão perto...
"Não, não sei." digo tristemente.
E então, de repente não estou mais olhando para baixo com cara de filhotinho.
Estou nos braços dele. E ele me olha, intensamente. O olhar dele me perfura, mas nem eu nem ele desviamos.
Eu paro de respirar. E ele diz, quase num sussurro, mas eu ouço, pois estou bem perto dele: "Então agora vai saber. Este é meu final feliz." então ele se aproxima..
E ele me beija.
Me beija, primeiro gentil e doce, depois urgente e forte. Eu nunca tinha sido beijada antes.
Meu corpo ficava cada vez mas perto do seu e os segundos não passavam. Nós estávamos colados e o beijo não era mais apenas na boca, mas a sensação fluía pelo meu corpo inteiro. Era perfeito. Muito melhor que o meu final feliz. E daquele final feliz eu não queria sair.
Paro para e respirar, estou arfante. "É meu final feliz também. Um final feliz perfeito, que não precisa ser editado". E era mesmo.
E voltamos a nos beijar.
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Frases de música que gosto (oioisemnadaparafazer!):
"I never've been perfect, but neighter have you." - Live all the rest, LinkingPark.
"My shaddow is the only one who walks beside me." - Boulevard of Broken Dreams, GreenDay.
"Imaginação me dá forças para voar. Sonhos desejamos alcançar..." - Entradinha do DragonBallZ ;D
"'Cause I break down, every time you come around." - Here We Go Again, Demi Lovato. :OO
"Here comes the sun, tchutchutchu ru" - Here Comes The Sun, The Beatles. (queoriginal ;O)
"You got a smile that could light up this whole town" - You Belong with me, Taylor Swift.
"'Comom let me hold you, touch you, feel you, Always." - Always, Blink 182 (deuseuamoeles)
E MAIS UMONTE.
Aiai, música... é tudo.
"I never've been perfect, but neighter have you." - Live all the rest, LinkingPark.
"My shaddow is the only one who walks beside me." - Boulevard of Broken Dreams, GreenDay.
"Imaginação me dá forças para voar. Sonhos desejamos alcançar..." - Entradinha do DragonBallZ ;D
"'Cause I break down, every time you come around." - Here We Go Again, Demi Lovato. :OO
"Here comes the sun, tchutchutchu ru" - Here Comes The Sun, The Beatles. (queoriginal ;O)
"You got a smile that could light up this whole town" - You Belong with me, Taylor Swift.
"'Comom let me hold you, touch you, feel you, Always." - Always, Blink 182 (deuseuamoeles)
E MAIS UMONTE.
Aiai, música... é tudo.
Roses are red,
Violets are blue.
You must not notice,
But somebody loves you.
Eu que fiz. Nada de mais mais tão bonitinho... Queria estar apaixonada, para recitar para alguém. Eu sei que é ridículo, mas a espera do Principe Encantado...
Violets are blue.
You must not notice,
But somebody loves you.
Eu que fiz. Nada de mais mais tão bonitinho... Queria estar apaixonada, para recitar para alguém. Eu sei que é ridículo, mas a espera do Principe Encantado...
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