Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)
Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.
Carlos Drummond de Andrade
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
Porque existem certas frases ditas que não devem ser esquecidas.
"...os trastes que conheço do morro do Querosene..."
"..MALAQUICE EXTREMA!"
"Não precisa mais do guarda chuva. Não fizemos chapinha, nem somos feitas de açucar... mas você continua um docinho!" (NÃO foi uma cantada, ok? (:)
"NÃO É LOUCURA! É QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA!"
"Pra que não se perder no trânsito em São Paulo com sua vó assassina esperando no apartamento cheio de familiares sangrentos, se você pode se perder?!"
"O cigarro tem maconha dentro!"
"...gata..."
"1:QUAL?
2:Aquele de azul!
1:Ahh, sim bonitinho.. que cantada você faria para ele?
2: Ei, peixinho azul. Glub Glub. (:
RISOS. somostontas"
"1: Acho que lá em cima escolhi ser inteligente, mas preferia ter nascido bonita...
2:Eu acho que lá em cima escolhi ser humilde..."
"onde voce posde passar o reveillon?
sofia: nos quintos do infernos, POR FAVOR."
"EU sou o batman.
Sim, você é o batman."
Porque existem certas frases ditas que não devem ser esquecidas.
"..MALAQUICE EXTREMA!"
"Não precisa mais do guarda chuva. Não fizemos chapinha, nem somos feitas de açucar... mas você continua um docinho!" (NÃO foi uma cantada, ok? (:)
"NÃO É LOUCURA! É QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA!"
"Pra que não se perder no trânsito em São Paulo com sua vó assassina esperando no apartamento cheio de familiares sangrentos, se você pode se perder?!"
"O cigarro tem maconha dentro!"
"...gata..."
"1:QUAL?
2:Aquele de azul!
1:Ahh, sim bonitinho.. que cantada você faria para ele?
2: Ei, peixinho azul. Glub Glub. (:
RISOS. somostontas"
"1: Acho que lá em cima escolhi ser inteligente, mas preferia ter nascido bonita...
2:Eu acho que lá em cima escolhi ser humilde..."
"onde voce posde passar o reveillon?
sofia: nos quintos do infernos, POR FAVOR."
"EU sou o batman.
Sim, você é o batman."
Porque existem certas frases ditas que não devem ser esquecidas.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
Recomendação: nunca fique numa varanda com vista para um cemitério.
Olha, eu nem tava prestando atenção,ok? Naquele momento meus pensamentos eram muito mais importantes.. Eles rodavam por vias muito mais distantes (como o quanto eu to enjoada da minha família -nem meu cachorro se salva!-, minha indecisão, como aquele cara difícil de esquecer -e o quanto eu queria poder esquêce-lo, mesmo sabendo que é impossível , ou se não aquele amor impossível que eu sei que é maluquice mas mesmo assim tenho esperanças)... Mas até aí, nada importa certo?
O que importa é o que está para acontecer.
Foi tudo rápido de mais, na varanda do prédio. Meu cabelo não parava de balançar, porque estava muito vento. Era um fim de tarde, o sol estava se pondo, e essa luz tingia tudo de vermelho.
Dava um ar sinistro para a situação... E eu não gostava muito dali. A vista da varanda não era exatamente uma vista muito.. agradável.
Pois do outro lado da rua havia um patrimônio público.
Um cemitério.
Cara, aquilo me da arrepios...e saiba que não sou muito medrosa!
Todas aquelas lápides com as cruzes, e os anjos de cimento te encarando... argh!
Então eu evito olhar pra lá, mas eu estava fumando.E para fumar eu preciso sair de casa (regras do condomínio..) e quando quando faço isso nem penso direito.. Então nem me lembrei.
Estava nesses momentos de esquecimento, eu notei um movimento. E como cemitérios são muito parados, qualquer movimento chama a atenção.
Corri os olhos pelo cemitério, e descobri o lugar diferente. Era uma lápide. E ela estava tremendo.
Eu estava apoiada na grade, mas quando notei me distanciei. Fiquei reta, olhando fixo para o ponto estranho, paralisada de medo. O cigarro caiu da minha mão.
A lápide estava abrindo. E de lá saiu uma mão. Ela era pálida e esqualida, praticamente apenas ossos.
E conforme a lápide se abria, decobri o que saia dela. Era um corpo branco, magro, pele e osso. Estava vestindo farrapos, e se movimentava como alguem que tem falta de prática. Era um cadaver em decomposição. Um zumbi.
A primeira coisa que pensei foi : "URGH!".
A segunda "O cigarro tem maconha dentro!"
Terceiro: "Preciso fazer algo".
E então ele se virou abruptamente. E olhou pra mim, e percebi que dentro da cavidade de seus olhos era vermelho carmim, e amedrontador.
Pelo meu instinto- ou por adrenalina-, me virei para correr. Mas fui detida. O zumbi barrava meu caminho.
Para alguém que tinha falta de prática em se locomover, ele era bem rápido!
Sem escolhas, fiz o que qualquer boa donzela indefesa faz: gritei!
Gritei bem alto e estridente, de olhos fechados, e lagrimas escorriam pela minha buchecha.
Quando abri os olhos ele.. havia sumido.
E eu estava sozinha de novo na varanda.
Porém, ao olhar para o cemitério, vejo que sua lápide estava aberta.
Assustada, entrei no apartamento.
P.s.: Este é o primeiro conto em conjunto (Ana e Sofia)
P.s.2: Quando tivemos a idéia estavamos na varanda da avó da Ana, que sim, tem uma vista para um cemitério (dá pra acreditar?)
P.s.3: Sofia diz: "Esse conto me lembra muito o clipe Thriller do Michael Jackson."
(:
O que importa é o que está para acontecer.
Foi tudo rápido de mais, na varanda do prédio. Meu cabelo não parava de balançar, porque estava muito vento. Era um fim de tarde, o sol estava se pondo, e essa luz tingia tudo de vermelho.
Dava um ar sinistro para a situação... E eu não gostava muito dali. A vista da varanda não era exatamente uma vista muito.. agradável.
Pois do outro lado da rua havia um patrimônio público.
Um cemitério.
Cara, aquilo me da arrepios...e saiba que não sou muito medrosa!
Todas aquelas lápides com as cruzes, e os anjos de cimento te encarando... argh!
Então eu evito olhar pra lá, mas eu estava fumando.E para fumar eu preciso sair de casa (regras do condomínio..) e quando quando faço isso nem penso direito.. Então nem me lembrei.
Estava nesses momentos de esquecimento, eu notei um movimento. E como cemitérios são muito parados, qualquer movimento chama a atenção.
Corri os olhos pelo cemitério, e descobri o lugar diferente. Era uma lápide. E ela estava tremendo.
Eu estava apoiada na grade, mas quando notei me distanciei. Fiquei reta, olhando fixo para o ponto estranho, paralisada de medo. O cigarro caiu da minha mão.
A lápide estava abrindo. E de lá saiu uma mão. Ela era pálida e esqualida, praticamente apenas ossos.
E conforme a lápide se abria, decobri o que saia dela. Era um corpo branco, magro, pele e osso. Estava vestindo farrapos, e se movimentava como alguem que tem falta de prática. Era um cadaver em decomposição. Um zumbi.
A primeira coisa que pensei foi : "URGH!".
A segunda "O cigarro tem maconha dentro!"
Terceiro: "Preciso fazer algo".
E então ele se virou abruptamente. E olhou pra mim, e percebi que dentro da cavidade de seus olhos era vermelho carmim, e amedrontador.
Pelo meu instinto- ou por adrenalina-, me virei para correr. Mas fui detida. O zumbi barrava meu caminho.
Para alguém que tinha falta de prática em se locomover, ele era bem rápido!
Sem escolhas, fiz o que qualquer boa donzela indefesa faz: gritei!
Gritei bem alto e estridente, de olhos fechados, e lagrimas escorriam pela minha buchecha.
Quando abri os olhos ele.. havia sumido.
E eu estava sozinha de novo na varanda.
Porém, ao olhar para o cemitério, vejo que sua lápide estava aberta.
Assustada, entrei no apartamento.
P.s.: Este é o primeiro conto em conjunto (Ana e Sofia)
P.s.2: Quando tivemos a idéia estavamos na varanda da avó da Ana, que sim, tem uma vista para um cemitério (dá pra acreditar?)
P.s.3: Sofia diz: "Esse conto me lembra muito o clipe Thriller do Michael Jackson."
(:
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Dedicatória
Provavelmente este texto vai ser comprido.
Porque é uma dedicatória importante, então deve ser muito boa. Afinal, é para uma pessoa muito especial.
E, como uma grande admiradora de livros, e grande admiradora da escrita, tenho uma teoria de que, um texto para ser bom, deve ser escrito naturalmente e (eu sei que pode parecer clichê) vir do fundo do coração.
Então, talvez minha teoria esteja errada, e a dedicatória não fique muito boa, mas pelo menos é sincera e do fundo do coração.
Certo... Por onde começar?
LIVROS! Cara, como eu amo ler... Eu ainda não entendo como pode existir pessoas no mundo que não gostem de ler. Eu tenho outra teoria (já deve ter reparado que tenho várias teorias) de que no fundo todos gostamos de ler, e as pessoas que não gostam, apenas não acharam o livro certo.
Sinceramente? Não tenho certeza por que gosto tanto de ler. Porque o ser humano busca o conhecimento? Talvez. Por que gosto do jeito que o livro nos teletransporta da realidade? Pode ser.
Tudo que sei dizer é que ao ler sinto essa felicidade aqui dentro! É tão bom, que sei que não viveria sem livros.
Nunca consegui definir um escritor ou um livro favorito.
Até que um dia eu vi ESTE livro.
O que eu vi nesse livro, foram as palavras. É como se ele tivesse reproduzido seus pensamentos e impresso em papel.
O modo como o livro era escrito, palavra por palavra me envolvia e fascinava cada vez mais.
Eu me hipnotizei por aquele livro: Peeps (Os Primeiros Dias, em português) do Scott Westerfeld.
Eu fiquei admirada. Passei 10 minutos na livraria e já havia lido mais da metade do livro (quase sem exageros).
Eu PRECISAVA ler aquele livro.
Eu PRECISAVA ler mais daquele jeito de escrita...
Eu estava simplesmente apaixonada pelo jeito de Scott Westerfeld escrever.
E conforme fui lendo (depois ainda Os Últimos Dias e Tão Ontem) só consegui chegar a seguinte conclusão:
Scott Westerfeld é um gênio, uma das pessoas que mais admiro no mundo (se não for a que mais), e meu escritor favorito.
E não é apenas por esse jeito especial de escrever, mas também por sua criatividade, inteligência, sarcasmo (que me faz rir muito), esperteza e outras qualidades.
E tudo que eu tenho é agradecer ao Scott. Afinal, se a coisa que eu mais amo fazer é ler, imagina como me sinto ao ler o livro que mais amo!
Então, obrigada Scott.
Obrigada também ao lápis de Scott, ao computador de Scott, aos pais de Scott e a qualquer coisa que possa ter ajudado ele a escrever.
Por que seus livros são especiais.
E como você já me disse um dia – talvez você não se lembre, já faz tempo, foi através do twitter (eu, para variar até chorei.Típico) – “boa sorte com as palavras”.
E talvez não da sua fã número um, mas de uma fã que te admira muito, e talvez essa não seja a melhor dedicatória, mas é a mais sincera.
Com carinho,
Ana Helena, Brasil.
Porque é uma dedicatória importante, então deve ser muito boa. Afinal, é para uma pessoa muito especial.
E, como uma grande admiradora de livros, e grande admiradora da escrita, tenho uma teoria de que, um texto para ser bom, deve ser escrito naturalmente e (eu sei que pode parecer clichê) vir do fundo do coração.
Então, talvez minha teoria esteja errada, e a dedicatória não fique muito boa, mas pelo menos é sincera e do fundo do coração.
Certo... Por onde começar?
LIVROS! Cara, como eu amo ler... Eu ainda não entendo como pode existir pessoas no mundo que não gostem de ler. Eu tenho outra teoria (já deve ter reparado que tenho várias teorias) de que no fundo todos gostamos de ler, e as pessoas que não gostam, apenas não acharam o livro certo.
Sinceramente? Não tenho certeza por que gosto tanto de ler. Porque o ser humano busca o conhecimento? Talvez. Por que gosto do jeito que o livro nos teletransporta da realidade? Pode ser.
Tudo que sei dizer é que ao ler sinto essa felicidade aqui dentro! É tão bom, que sei que não viveria sem livros.
Nunca consegui definir um escritor ou um livro favorito.
Até que um dia eu vi ESTE livro.
O que eu vi nesse livro, foram as palavras. É como se ele tivesse reproduzido seus pensamentos e impresso em papel.
O modo como o livro era escrito, palavra por palavra me envolvia e fascinava cada vez mais.
Eu me hipnotizei por aquele livro: Peeps (Os Primeiros Dias, em português) do Scott Westerfeld.
Eu fiquei admirada. Passei 10 minutos na livraria e já havia lido mais da metade do livro (quase sem exageros).
Eu PRECISAVA ler aquele livro.
Eu PRECISAVA ler mais daquele jeito de escrita...
Eu estava simplesmente apaixonada pelo jeito de Scott Westerfeld escrever.
E conforme fui lendo (depois ainda Os Últimos Dias e Tão Ontem) só consegui chegar a seguinte conclusão:
Scott Westerfeld é um gênio, uma das pessoas que mais admiro no mundo (se não for a que mais), e meu escritor favorito.
E não é apenas por esse jeito especial de escrever, mas também por sua criatividade, inteligência, sarcasmo (que me faz rir muito), esperteza e outras qualidades.
E tudo que eu tenho é agradecer ao Scott. Afinal, se a coisa que eu mais amo fazer é ler, imagina como me sinto ao ler o livro que mais amo!
Então, obrigada Scott.
Obrigada também ao lápis de Scott, ao computador de Scott, aos pais de Scott e a qualquer coisa que possa ter ajudado ele a escrever.
Por que seus livros são especiais.
E como você já me disse um dia – talvez você não se lembre, já faz tempo, foi através do twitter (eu, para variar até chorei.Típico) – “boa sorte com as palavras”.
E talvez não da sua fã número um, mas de uma fã que te admira muito, e talvez essa não seja a melhor dedicatória, mas é a mais sincera.
Com carinho,
Ana Helena, Brasil.
domingo, 20 de dezembro de 2009
Baseado em Fatos Reais
Certo... As luzes estão apagadas. Eu olho para ele... tão lindo. A fraca luz da tela do cinema reflete em seus (para mim pelo menos) perfeitos traços.
Como pude desenvolver essa paixão ao mesmo tempo tão grande e ao mesmo tempo tão reprovada dentro de mim? E pensar que já o beijei...
Mas hoje, e apenas recentemente, que descobri o quanto gostava dele. De suas piadas sem graças, dele tocar violão...
E o pior que, quando percebi isso, ele namorava.. e tão apaixonadamente! E ainda com uma de minhas amigas.
Quando descobri que haviam terminado o namoro foi como uma onda de alívio e felicidade que veio.
E hoje era grande dia: ia me declarar para ele. Nada de poemas, ou sonatas... apenas nas palavras, pois, acima de tudo apreciava sua presença.
E mesmo que ele não gostasse de mim, eu queria que continuasse meu amigo...
Estava mergulhada em meus pensamentos apaixonados -e até então, secretos- quando ele de repente se virou para mim, chegou bem perto (tão perto que pude quase sentir sua respiração) e me disse, calmo e ancioso, me olhando através dos óculos 3D do cinema:
-E aí, vai me contar o tal segredo?
Meu coração foi a mil, e eu gelei. Era agora. Eu reuni cada fiozinho de coragem que restava em meu corpo, e tentei espantar aqueles que falavam "invente qualquer coisa e dê o fora!", respirei fundo , e ao expirar, disse calmamente:
-Eu estou apaixonada por você.
Mirei-o para ver sua reação.
Ele tirou os óculos e me olhou, a expressão extremamente perplexa.
Falei brava, chateada e até com certo desprezo:
-Essa é exatamente a reação que eu esperava...
Ele absorveu as palavras, se recompôs e disse:
-Me desculpe, mas é que estou muito surpreso. Deixe-me pensar por alguns momentos.
Voltou para sua poltrona, e ficou pensando e pensando.. pode ter durado apenas alguns segundos, mas senti que ele pensou como se tivessem sido milênios.
Até que ele se virou, olhou nos meus olhos, e disse, com firmeza:
-Já pensei.
Levantou o acento de braços que nos separava e me beijou.
p.s.: Não sabia se deveria por esta esta história em Bite of Love, pois realmente aconteceu (não comigo, mas não vou revelar nomes), mas ao pensar bem, cheguei a seguinte conclusão: Não importa a definição certa de "conto", para mim a definição de conto é uma história (razoavelmente curta)que narra um acontecimento.. e para mim, deve ser feliz. E isso nada mas é que isso: um acontecimento EXTREMAMENTE feliz, porém, se Deus quiser, nada curto.
p.s.2:Sofia me perdoe (:
Como pude desenvolver essa paixão ao mesmo tempo tão grande e ao mesmo tempo tão reprovada dentro de mim? E pensar que já o beijei...
Mas hoje, e apenas recentemente, que descobri o quanto gostava dele. De suas piadas sem graças, dele tocar violão...
E o pior que, quando percebi isso, ele namorava.. e tão apaixonadamente! E ainda com uma de minhas amigas.
Quando descobri que haviam terminado o namoro foi como uma onda de alívio e felicidade que veio.
E hoje era grande dia: ia me declarar para ele. Nada de poemas, ou sonatas... apenas nas palavras, pois, acima de tudo apreciava sua presença.
E mesmo que ele não gostasse de mim, eu queria que continuasse meu amigo...
Estava mergulhada em meus pensamentos apaixonados -e até então, secretos- quando ele de repente se virou para mim, chegou bem perto (tão perto que pude quase sentir sua respiração) e me disse, calmo e ancioso, me olhando através dos óculos 3D do cinema:
-E aí, vai me contar o tal segredo?
Meu coração foi a mil, e eu gelei. Era agora. Eu reuni cada fiozinho de coragem que restava em meu corpo, e tentei espantar aqueles que falavam "invente qualquer coisa e dê o fora!", respirei fundo , e ao expirar, disse calmamente:
-Eu estou apaixonada por você.
Mirei-o para ver sua reação.
Ele tirou os óculos e me olhou, a expressão extremamente perplexa.
Falei brava, chateada e até com certo desprezo:
-Essa é exatamente a reação que eu esperava...
Ele absorveu as palavras, se recompôs e disse:
-Me desculpe, mas é que estou muito surpreso. Deixe-me pensar por alguns momentos.
Voltou para sua poltrona, e ficou pensando e pensando.. pode ter durado apenas alguns segundos, mas senti que ele pensou como se tivessem sido milênios.
Até que ele se virou, olhou nos meus olhos, e disse, com firmeza:
-Já pensei.
Levantou o acento de braços que nos separava e me beijou.
p.s.: Não sabia se deveria por esta esta história em Bite of Love, pois realmente aconteceu (não comigo, mas não vou revelar nomes), mas ao pensar bem, cheguei a seguinte conclusão: Não importa a definição certa de "conto", para mim a definição de conto é uma história (razoavelmente curta)que narra um acontecimento.. e para mim, deve ser feliz. E isso nada mas é que isso: um acontecimento EXTREMAMENTE feliz, porém, se Deus quiser, nada curto.
p.s.2:Sofia me perdoe (:
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Sentido
"E quer saber a principal razão por que eu estou feliz por ter descoberto que era princesa, e que vou ser pelo resto da vida?
Se não fossse isso, duvido muito que tivesse um final assim tão feliz."
Meg Cabot,
Para Sempre Princesa.
Se não fossse isso, duvido muito que tivesse um final assim tão feliz."
Meg Cabot,
Para Sempre Princesa.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
Eu simplesmente odeio
alterações repentinas de humor.
Não gosto muito dos meus hormonios também.
Eles me deixam louca.
(YEAH, I'M BACK BABY. Amanhã vou postar coisas que esccrevi na viagem. Caramba, eu sinto falta de desabafar).
Não gosto muito dos meus hormonios também.
Eles me deixam louca.
(YEAH, I'M BACK BABY. Amanhã vou postar coisas que esccrevi na viagem. Caramba, eu sinto falta de desabafar).
domingo, 13 de dezembro de 2009
Nos olhos dele
- Hey, espera um pouco Amanda! - O que será agora? Ele é tão imprevisível quando esta comigo. Ele mesmo diz que se sente e age diferente quando esta comigo.. Ele entrou no quarto dele, pegou o violão e veio se juntar a mim no sofá. Ele iria mostrar mais uma de suas repentinas composições, ou se não apresentar uma música para cantarmos juntos.
- O que o artista trás pra mim agora? - eu perguntei sorrindo.
- Quero te mostrar essa melodia que está rodando na minha cabeça já faz uns dias, mas eu não tinha ninguém para mostrar, você é a única que atura me ouvir tocar.. - Eu sorri, não era verdade. Todos os nossos outros amigos adoravam vê-lo tocar, mas a diferença é que só eu acompanhava a melodia toda do começo ao fim sem me cansar mesmo que ele errasse no meio, ou a música fosse lenta e sem sentido de mais.
Então ele começou a tocar, a melodia me lembrava muito as músicas de Jack Johnson, calmas como o amanhecer de um novo dia. E ia ficando cada vez mais animada, de pouco em pouco. Mas não deixava para trás aquele estilo tranqüilo que ele tem, como as ondas do mar no fim do dia. A música só mostrava a forma como é quando ele esta feliz, animado mas mesmo assim um tanto reservado.
Quando finalmente tirei os olhos de seus longos dedos se mechendo em sincronia com a música, me deparei com seus olhos. Eram de um verde profundo e estavam me fitando todo o tempo, mesmo que eu não tivésse percebido antes. Me rendi aos seus olhos e fiquei olhando pra eles com a mesma forma estranha que ele olhava os meus, pareciam até impressionados.. Eu não sei explicar direito..
Deixei minha mente ser iludida pelas minhas fantasias mais impossíveis, aquelas em que esse olhar que ele me dava eram apaixonados. Esse olhar que fazia eu me sentir a única garota no mundo, esse mesmo olhar que me fazia sentir que era amada, que me dava a senssação de que se eu tascasse um beijo nele, ele não rejeitaria e até corresponderia. Esse olhar que fazia uma necessidade imensa de tocá-lo surgir no meu corpo, mas que eu tinha de repreendê-la, pois sabia que ele não sentia o mesmo. Porque eu sabia? Simples. Por que enquanto ele tocava pra mim sua namorada dormia no quarto ao lado. Mas nesses momentos de ilusão eu nem penssava nela, eu me sentia no lugar dela. Pois era eu quem alimentava os desejos dele menos primitivos, como um simples conversar ou discussão sobre qualquer tópico engraçado, que só nós dois achávamos engraçado. Eu alimentava a vontade dele de receber um bom conselho, de ter um ombro amigo para chorar quando precisa-se ou da função que eu mais gostava. Esta mesma que eu estava exercendo agora. A de ser uma simples ouvinte. Pois era nesses momentos de fazer favores pra ele que eu sentia as melhores sensações do mundo.
Aquelas que eu só poderia ter quando olhava nos olhos dele.
- O que o artista trás pra mim agora? - eu perguntei sorrindo.
- Quero te mostrar essa melodia que está rodando na minha cabeça já faz uns dias, mas eu não tinha ninguém para mostrar, você é a única que atura me ouvir tocar.. - Eu sorri, não era verdade. Todos os nossos outros amigos adoravam vê-lo tocar, mas a diferença é que só eu acompanhava a melodia toda do começo ao fim sem me cansar mesmo que ele errasse no meio, ou a música fosse lenta e sem sentido de mais.
Então ele começou a tocar, a melodia me lembrava muito as músicas de Jack Johnson, calmas como o amanhecer de um novo dia. E ia ficando cada vez mais animada, de pouco em pouco. Mas não deixava para trás aquele estilo tranqüilo que ele tem, como as ondas do mar no fim do dia. A música só mostrava a forma como é quando ele esta feliz, animado mas mesmo assim um tanto reservado.
Quando finalmente tirei os olhos de seus longos dedos se mechendo em sincronia com a música, me deparei com seus olhos. Eram de um verde profundo e estavam me fitando todo o tempo, mesmo que eu não tivésse percebido antes. Me rendi aos seus olhos e fiquei olhando pra eles com a mesma forma estranha que ele olhava os meus, pareciam até impressionados.. Eu não sei explicar direito..
Deixei minha mente ser iludida pelas minhas fantasias mais impossíveis, aquelas em que esse olhar que ele me dava eram apaixonados. Esse olhar que fazia eu me sentir a única garota no mundo, esse mesmo olhar que me fazia sentir que era amada, que me dava a senssação de que se eu tascasse um beijo nele, ele não rejeitaria e até corresponderia. Esse olhar que fazia uma necessidade imensa de tocá-lo surgir no meu corpo, mas que eu tinha de repreendê-la, pois sabia que ele não sentia o mesmo. Porque eu sabia? Simples. Por que enquanto ele tocava pra mim sua namorada dormia no quarto ao lado. Mas nesses momentos de ilusão eu nem penssava nela, eu me sentia no lugar dela. Pois era eu quem alimentava os desejos dele menos primitivos, como um simples conversar ou discussão sobre qualquer tópico engraçado, que só nós dois achávamos engraçado. Eu alimentava a vontade dele de receber um bom conselho, de ter um ombro amigo para chorar quando precisa-se ou da função que eu mais gostava. Esta mesma que eu estava exercendo agora. A de ser uma simples ouvinte. Pois era nesses momentos de fazer favores pra ele que eu sentia as melhores sensações do mundo.
Aquelas que eu só poderia ter quando olhava nos olhos dele.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Poesia Imperfeita
Você é (todo) perfeito para mim.
Sua perfeiÇao é perfeita para mim,
suas qualidades sao perfeitas para mim,
E para mim sao perfeitos
até seus piores defeitos.
Com tanta perfeiÇao
Como posso fazer
Para ser a perfeita para você?
Pois eu tenho medo
que se for imperfeita,
você vá embora
e leve junto sua perfeiÇao
(além de levar tambem meu coraÇao)
Entao me ajude,
pois nao quero perder meu coraÇao,
nao quero nunca te perder,
por que eu (im)perfeitamente
amo (muito) você
Obs: Certo, nao levo jeito com poesia. Juro que vou praticar. Quanto aos "Ç" e as faltas de acento, é culpa do teclado chileno (tenho estado viajando por isso poucos posts).
Sua perfeiÇao é perfeita para mim,
suas qualidades sao perfeitas para mim,
E para mim sao perfeitos
até seus piores defeitos.
Com tanta perfeiÇao
Como posso fazer
Para ser a perfeita para você?
Pois eu tenho medo
que se for imperfeita,
você vá embora
e leve junto sua perfeiÇao
(além de levar tambem meu coraÇao)
Entao me ajude,
pois nao quero perder meu coraÇao,
nao quero nunca te perder,
por que eu (im)perfeitamente
amo (muito) você
Obs: Certo, nao levo jeito com poesia. Juro que vou praticar. Quanto aos "Ç" e as faltas de acento, é culpa do teclado chileno (tenho estado viajando por isso poucos posts).
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Musica (ver em português)
Music is everything. Even the word "music" is melodious. When I lie down, and put my headphones, the music spreads through my whole body. The music has not come by my ears, as it flows through my whole body like a soft cloth that covers me. Suddenly, I'm not in my bed. I'm with my eyes closed, but I feel them wide open, catching the crowd in front of me, their faces illuminated by floodlights. The music is not a sound, is something solid. It walks in front of me and float through the air. So, I feel. I feel the pressure of the guitar string on my fingers. I feel the wands make their way into the barrel drums, and echoing on the meeting. I feel my fast fingers pressing each key on the keyboard in a single motion without stopping. I feel my voice making its way from the bottom of my lungs, through the neck and spreading to the air. Everything vibrates, breathes, moves in the same tune with each note of music. Everything is music. The music took over.
And then, something is coming. The end. It is as if the whole song leaded to the end, as a person walks from birth to death. It is expected, fast and slow, and marvelous. The strings go faster, they hit higher, higher, faster, and faster, one chord, one more note ... Then, the last note. A unison of all the music, every sound. It echoes, fast, but still. Making their way through each person, going through every obstacle, reco, resounding, echoing, reflecting on every surface that touch. He floats till disappear, like a mist ... And then disappears. The song ended.
And I open my eyes. I'm in my bed .. until the music starts again.
And then, something is coming. The end. It is as if the whole song leaded to the end, as a person walks from birth to death. It is expected, fast and slow, and marvelous. The strings go faster, they hit higher, higher, faster, and faster, one chord, one more note ... Then, the last note. A unison of all the music, every sound. It echoes, fast, but still. Making their way through each person, going through every obstacle, reco, resounding, echoing, reflecting on every surface that touch. He floats till disappear, like a mist ... And then disappears. The song ended.
And I open my eyes. I'm in my bed .. until the music starts again.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Específico.
Eu não sei o que fazer comigo mesma.
Dias difíceis tem sido apelido, por todo lado coisas me atingem, e já estou certa de que vou cair.
Tenho sentimento e sensações tão confusas que só consigo reconhecer dois deles :um deles,o medo.
Ele me persegue por todos os lados, e vem de dentro de mim, de meu coração.
E o outro sentimento? O amor, que também vem de dentro de mim. Tenho certeza de que o sinto, mas não tenho certeza se deveria senti-lo.
Eu estou com medo pois não quero ser machucada.
Eu quero tanto que este amor seja recíproco, e como ele é bom, que seja tão forte que vença o medo, e que ele me domine e me contagie. Me deixe em seu estado.
E para isso, eu preciso dele.
Eu quero a ajuda dele.
Sem ele, o medo domina.
Eu quero que ele me dê segurança para minha insegurança, força para minha fraqueza, e coragem ao meu medo...
Pois no amor, também há medo.
Eu quero que meu amor me salve.
Dias difíceis tem sido apelido, por todo lado coisas me atingem, e já estou certa de que vou cair.
Tenho sentimento e sensações tão confusas que só consigo reconhecer dois deles :um deles,o medo.
Ele me persegue por todos os lados, e vem de dentro de mim, de meu coração.
E o outro sentimento? O amor, que também vem de dentro de mim. Tenho certeza de que o sinto, mas não tenho certeza se deveria senti-lo.
Eu estou com medo pois não quero ser machucada.
Eu quero tanto que este amor seja recíproco, e como ele é bom, que seja tão forte que vença o medo, e que ele me domine e me contagie. Me deixe em seu estado.
E para isso, eu preciso dele.
Eu quero a ajuda dele.
Sem ele, o medo domina.
Eu quero que ele me dê segurança para minha insegurança, força para minha fraqueza, e coragem ao meu medo...
Pois no amor, também há medo.
Eu quero que meu amor me salve.
Assinar:
Postagens (Atom)