sábado, 26 de setembro de 2009

Final-mais-que feliz.

Eu estava nervosa, e estava tremendo muito. Abraçando meus livros com mais força do que deveria, caminhava em direção á figura sentada na poltrona a minha frente. Ela estava radiante, sorrindo e me encorajando a ir em sua direção. Abriu o sorriso mais afável do mundo e disse: "Hy, sweetheart! How are you?" e me estendeu os braços, para que a comprimentasse no rosto. De repente, meu nervosismo passou. Completamente. Parecia, que a mulher diante de mim, com seus cabelos ruivos curtos, os olhos azuis, e o nariz fino, me conhecia fazia bastante tempo, e eu sabia tudo sobre ela. E eu conhecia ela. Há muito tempo.
Ela era a cara dos livros. Apenas de olhar você pensa: "É a Mia, do Diário da Princesa, Ellie, de Avalon High, Samanta, de Garota Americana, um pedaço de cada, todas juntas."
Era por isso que à conhecia. Pois os livros eram dela. Era um pedaço dela que estava nos livros. e como eu havia lido todos, havia juntado todos os pedaços e formando uma mini Meg-Cabot.
E ela falava como se realmente fóssemos amigas de grande épocas, e eu ficava encantada a cada segundo. Tinha vontade de contar cada segredo meu com ela, pois seus pedacinhos haviam contado os dela. Disse que queria ser escritora. E que me inspirava nela. Ela adorou. :D
Conversamos relativamente bastante, e ela assinou meus livros. "Ana Helena, Love (coraçãozinho) Meg Cabot."
E, quando estava me virando para sair (depois dos "tchaus", que ela fez questão de dar em portugês), me lembrei de algo, a coisa que eu mais gostava em seus livros:
"Meg, I love your 'Happy endings'"(Meg, eu amo seus finais felizes). E ela respondeu: "Owwn, you're so sweet! Then, I wish for you a more-then-happy ending!"(Eu desejo para você um final-mais-que-feliz).
E eu fiquei maravilhada, pois era nisto que pensava.
E ao chegar em casa, terminei de ler um de seus livros, que fechava uma coleção. E descobri que aquele dia tinha sido uma parte de meu final-mais-que-feliz.
As últimas palavras, do último parágrafo, do epílogo do livro eram: "Eu tive um final-mais-que-feliz".

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

´Música;

Música é tudo. Até a palavra "música" é melodiosa. Quando me deito, e ponho meus fones, a música se espalha pelo meu corpo inteiro. A música já não entra pelos meus ouvidos, como flui pelo meu corpo todo, como um pano suave que me recobre. De repente, não estou mais em minha cama. Estou de olhos fechados, mas sinto-os bem abertos, captando a multidão em minha frente, os rostos iluminados pelos holofotes. A música não é mais um som, é algo sólido. Ele caminha em minha frente e flutua pelo ar. Então, eu sinto. Sinto a pressão da corda da guitarra sobre meus dedos. Sinto a baqueta fazer seu caminho em direção ao tambor da bateria, e ressoando ao encontro. Sinto meus dedos rápidos pressionando cada tecla do teclado, num movimento único e repetitivo. Sinto minha voz fazendo seu caminho, desde o fundo de meus pulmões, passando pela garganta e se propagando para o ar. Tudo vibra, respira, se meche de acordo com cada nota da música. Tudo é música. A música tomou conta.
E então, algo está chegando. O final. É como se a música inteira caminhasse para o final, como uma pessoa caminha desde que nasce para a morte. É esperado, rápido e lento, e maravilhoso. As cordas vão mais rápido, a batida mais alto, mais alto, mais rápido, e mais rápido, mais um acorde, mais uma nota... Então, a última nota. Um uníssono de toda a música, cada som. Ele ecoa, rápido, porém continua. Vai fazendo seu caminho por entre cada pessoa, passando por cada obstáculo, recoando, ressoando, ecoando, refletindo em cada superfície que encontra. Ele flutua até sumir, como uma névoa... E então, desaparece. A música acabou.
E eu abro os ollhos. Estou na minha cama.. até que a música comece de novo.
Momento de reflexão: Há certas coisas que conseguem fazer você preferir fica em casa do que sair. Uma delas é começar a jogar Ragnarok. Tá bom, podem pensar que é jogo de nerd. Mas é altamente viciante! Depois que começa, tudo que você pensa é deixar o seu bonequinho um level mais alto, e mais alto e mais alto... Sem falar das outras pessoas que jogam! E, quando você percebe, já nem é mais apenas um jogo... é um vício!
Outra coisa extremamente viciante e que com certeza te deixa em casa é ler. Você está beem naquela hora em que a mocinha encontra o mocinho dai.... Triiim! O telefone, e seus amigos te chamando para sair... Mas e se o mocinho não gostar da mocinha? E se a mocinha morrer? Você quer desesperadamente saber! Portanto, prefere ficar em casa, para saber o desfecho daquela emocionante história...
E os vídeos dos Improváveis (companina de teatro - abaixo um link para o vídeo)! Para que sair para se divertir com os amigos se você consegue rir TANTO sozinha em sua casa...
Bom, por este motivos e por outros, você acaba preferindo ficar em casa.. porém a verdade é que não existe nada do que sair e passar um bom tempo com os amigos...








E eu numa sexta a noite postando no meu mais novo blog... as vezes amigos fazem falta, mesmo que você esteja jogando, ou lendo um livro, ou vendo um vídeo... você quer a compania deles.

Outros

Bom, no primeiro post falei de mim. Agora é a vez de Outros.
Existem muitos "Outros" na minha vida. Alguns especiais, "Outros" nem tanto. Como não posso falar exatamente minha posição sobre cada um, vou apenas mencioná-los, e quem sabe mais tarde, escrever mais sobre eles. Vou começar com pessoas que pediram:
Silviaaa, minha ajudadora de criar blogs, e minha eterna "ela me odeia mais eu amo ela".
Emersoon, o amigo do jogo, que já não é mais apenas um jogo.
Vinicius, o amiguinho do Objetivo Baby que se tornou amigo atual.
E agora pessoas importantes de certa parte de minha vida:

Luis, meu irmão gemêo, apesar de ser oposto de mim. Somos Ge (ni/me)os, Luis.
Marina, minha Irmãe mais linda.
Meus pais, tão comuns e incomuns ao mesmo tempo. Mamãe Caetano Veloso e papai Leôncio (eles entendem).
Meg Cabot, escritora mais maravilhosa deste mundo. Sua eterna fã, pelos momentos de carinho que você me passou a mensagem de quão parecida com seus livros você é.
Qualquer Livro Do Mundo, pelo fato de você existir. Se parassem de escrever livros, eu morreria. Meu único consolo quando um acaba é, "existem tantos outros".
Minha vó, que nosssa teimosia bate, mas nos amamos.
Meu outros avós que apesar de distantes, presentes.
Meu primo Celo, que apesar dele não saber, é uma de minhas inspirações favoritas (e minha prima Macarena, a inspiração dele).
Catarina, minha psicopata favorita.
Catarina, minha mal-humorada favorita.
Clarinha, minha maluca favorita.
Sofia, minha melhor amiga sem os "r" puxados do interior.
Mirella, minha melhor amiga desde seu aniversário de 1 ano, quando nos conhecemos

E també, a muitooos "Outros" de minha vida, que talvez tenha esquecido de mencionar, mas são especiais.
Sem os "Outros" eu não seria "Eu", eu seria "Ninguém".