domingo, 29 de junho de 2014

Veneno

4h27 du matin.

C’est toujours à 4 heures du matin. Ou 3. La fin de la nuit, le début d'un jour. Ça dépend: étais-je réveillé les dernières heures ou pas?

4h27 du matin. Aujourd’hui, ça. Mon corps est fatigué mais mes pensées sont un tourbillon. J’ai envie de parler, écouter, j’ai envie de me faire regarder les lèvres pendant que je les mord. Oui, j’ai envie de toucher la peau, fixer mes yeux - regarder, juste regarder, et sentir. Sentir un sens à la fois, ou tous les sens d’un coup. J’ai l’envie des gens. Juste interagir. Je me sens prise dans les heures que je passe seul. C’est ça! - suis-je seule? C’est de la solitude ce qui passe à travers mon esprit, retombe dans mon âme, et qui me réveille en plein milieu de la nuit en chouchoutant à l’oreille le manque que les gens me font? Serait-ce juste le besoin naturel d’humain? Ou une douleur dans le cœur mal soignée?

Je veux la cure. Mais à quoi ça sert vouloir la cure si vous ne savez pas dans quel poison votre sang est coulé - oui, le poison soluté et mon sang solvant dans cette solution saturée que j’appelle corps. Je veux de la beauté dans la laideur. Un souffle dans l’étouffement. Une vie dans un cadre morbide.

Soyez ça. Soyez ma cure. Soyez la raison du pourquoi je me réveille à 4h27 du matin

2 comentários:

  1. Gosto da poesia do que escreve. Já escreveu o livro, que escreveria, como disse no início? Eu olhei lá, rapidamente. Não li seu blog todo. Acho que ele já é um livro de certa maneira. Vou lê-lo, anotarei as impressões e repassarei aqui. Talvez seja divertido. Percebi que vc apagou o primeiro post, sobre vc, já que ele está citado no atual primeiro post, antigo segundo post. De certa forma, é como se voce estivesse espalhada em todos escritos, inacessível a uma leitura fácil. Parte disso é o que me anima. Isso aqui é um mistério, caí aqui de pará-quedas, ler suas mensagens é como uma missão que eu me dei, na selva anônima da internet. Só para constar: não sei quem vc é, ana helena. Quantas anas helenas eu conheci? Nenhuma na minha vida. Antes que vc ache q sou um admirador conhecido. Admirador sim, mas desconhecido. Eu escreverei aqui, mesmo que vc nunca leia. Também pode ser divertido, somente atirar pedras, bem longe, para caírem e sumirem na água.

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  2. Eu tive um sonho estranho. Este blog era uma estação de metrô, e eu tinha chegado nele seguindo vc, em um vagão do trem com um número razoável de pessoas, alguma delas iam de pé, segurando nas barras. Num instante, o trem parou, vc desceu e ali era o blog e também estação com uma escada rolante onde vc descia. Em outro momento, temporalmente logo depois, eu estava novamente viajando num vagão do metrô e, agora, tentava lembrar-me qual caminho eu tinha feito para chegar no blog da última vez. E foi isso.

    Quando acordei e lembrei, cheguei a um raciocínio de que, na verdade, a realidade é inversa ao sonho, o blog é um trem e eu não sei aonde ele leva.

    Todo lembrar o sonho e repensá-lo foram muito rápidos, levou o tempo de um bocejo. Estranho como um raio em dia de sol.

    Eu percebi q o sonho é diferente da vida. Ele é completo em sentido como a outra não pode ser. Sendo diferente de viver, esse sonho valeu uma vida.

    Muitas coisas pequenas valem vidas inteiras, eu poderia morrer depois de segundos deitado numa rede, respirando o orvAlho de uma manhã fria ou sentindo o vento cortante de uma cidade do sul. Ou, pulando de um lugar alto e caindo na água de uma lagoa, ao observar o contraste marcante de cores em queda livre, mergulhando na água como se entrasse num útero para, ao invés de iniciar, terminar a vida. tibun chuaaaa

    Acho q não voltarei. Li bastante de seu blog, fiquei com ciúmes às vezes, mal sinal. Escrevi sobre tudo q li. Ainda bem q não lerá. Achei invasivo, não quero magoar. Apagarei, talvez já esteja apagado agora. Nem queria me despedir, mas acho q te devia. As palavras q apagarei de certa forma são tristes, são capas de móveis para móveis q já não são usados. Vc mudou tanto. Vc mudará tanto. Meus cumprimentos ao passado e ao futuro, au revoir. A despedida quase sempre é triste. É a última página de um livro.

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