quinta-feira, 7 de junho de 2012
Tu és
Por entre cores aparentes no display, acabo selecionando uma que me leva à algo que me irrita. Não por ele em si, mas pela suas palavras.
Sempre disse - e digo - que palavras são importantes. Mas não são reais, e acabam se tornando traiçoeiras por nos seduzirem tão facilmente, ludibriando-nos em suas mentiras. Eis a questão porque odiei o blog: li palavras falsas.
Teu conteúdo? Drama, pessimismo e auto-piedade. Tudo que tu mais me julgavas por ser.
Pelo menos eu não me incluo nos terríveis erros gramaticais dos teus textos.
Tuas palavras fazem sentido, e não vou mentir - teus textos seriam bons, se eu não soubesse a ideia por trás deles. Mas eu a conheço, e a hipocrisia contida então, me enoja.
Teus pensamentos excessivamente negativos e dramáticos me abominam.
E nem eu mesma creio na criancice de isso me afetar, afinal, nas minhas próprias palavras: 'Já se passou tanto tempo, pra que pensar nisso?' Mas o fato é que, apesar de ter te esquecido completamente, eu ainda penso em ti como um canalha e ponto.
E me desculpe amor, mas porque tu ainda existes?
Como se tu fosses o único que achasse cigarros e cafés poéticos.
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