Mais pro começo, sinto um pouco de aperto no coração. Mas ando tomando chá de ignorância, pra ver se disfarça esse sabor.
E Deus, foi bom matar um pouco dessa saudade que subia pela garganta, apesar de ainda sentir sua efervescência.
E coçando no céu da boca, está a motivação pra continuar. Esquecer o que aconteceu, fingir que não me importo. Ficar feliz, e evitar a confusão que se desenrola entre línguas, ou desenrolou entre bocas. Guardar nas lembranças, e, com muito cuidado, esquecer o sabor. Porque ele é tão bom, que vicia, e desse vício, já não posso mais abusar.
Então me resta engolir o tal gosto de esperança, pra evitar o corroente desapontamento.
É um pouco amargo, mas eu supero. Afinal, sou 'doce'.